Artigo Plantas Inteiras vs Extrato
ESCOLHER ENTRE TANTA VARIEDADE
O uso predominante de produtos botânicos é cada vez mais popular, mas a variedade existente torna a escolha mais difícil. Com tantas opções, é fácil ficar confuso sobre quais as opções de plantas mais indicadas para cada um. Uma decisão importante é optar entre plantas inteiras ou extratos de ervas padronizados. Isto pode ser complicado, porque até mesmo os especialistas estão divididos sobre o assunto. Portanto, é melhor conhecer os fatos sobre a diferença entre os dois para que se possa tomar uma decisão informada.
PLANTAS INTEIRAS – “TOTUM VEGETAL”
Uma planta inteira é exatamente isso: a planta inteira, geralmente seca, é encapsulada ou processada e preservada em álcool ou outro solvente. Plantas inteiras contêm todos os constituintes, preservando a sua integridade e têm sido usadas por centenas de anos por muitas culturas. Aliás, a medicina moderna teve origem na utilização de plantas inteiras para fins curativos. As propriedades medicinais das plantas foram aprendidas por meio da observação empírica e as informações foram transmitidas por gerações sucessivas de curandeiros. Embora os efeitos das plantas nem sempre tenham sido formal e cientificamente pesquisados, têm um longo histórico de validação tradicional.
A composição química de uma planta pode variar ligeiramente, pois depende de uma variedade de fatores. Primeiro, o ambiente no qual a planta foi cultivada: o solo, o clima, a água, a vegetação envolvente, tudo tem efeito sobre os constituintes finais da planta. Até a época do ano em que é colhida irá ter a sua influência. Segundo, a metodologia irá fazer a diferença. Por exemplo, a idade da planta na colheita, a parte exata da planta que está sendo usada e as técnicas de processamento vão ter impacto nos fitoconstituintes do produto final. Por fim, cada planta ou população de plantas tem sua própria genética individual, adicionando assim outra variável. (Ref. 4660; Ref. 4655)
EXTRATO DE ERVAS PADRONIZADO
Um extrato de plantas padronizado é um extrato que possui um ou mais componentes presentes numa quantidade específica e garantida, geralmente expressa em percentagem. A intenção da padronização é garantir que o consumidor receba um produto cujo perfil bioquímico seja consistente lote a lote e garanta as quantidades necessárias de determinado composto vegetal cuja eficácia está estudada para aquela quantidade. Esta prática desenvolveu-se a partir do modelo de medicamento à base de plantas, no qual os cientistas modernos tentaram identificar os componentes fitoquímicos com atividade farmacológica. Infelizmente, ao isolar os constituintes de uma planta e descobrir que tipo de atuação determinados fitoquímicos têm no organismo, frequentemente os cientistas, inadvertidamente, removem ou negligenciam componentes que podem contribuir para a atividade de toda a planta. Consequentemente, a padronização pode concentrar um constituinte em detrimento de outros potencialmente importantes, e pode alterar o equilíbrio natural dos componentes da planta em causa. A padronização, portanto, é baseada na ideia de que a ação da planta se deve a um composto específico, no entanto quase nenhuma erva medicinal é conhecida por apenas uma única função. Na verdade, as plantas contêm uma mistura complexa de fitoquímicos que lhe conferem diversas características, devido à interação dos diferentes componentes entre si e com os do organismo.
Uma segunda forma de padronização usa componentes-chave apenas como marcadores de identidade, mas tenta manter o espetro completo de componentes da planta inteira. Esses extratos padronizados não são necessariamente mais concentrados do que as plantas inteiras, mas eles mantêm uma potência mínima desses marcadores. Os marcadores podem ou não ser constituintes ativos da planta, mas uma análise de espectro deste tipo de extrato deve ser visualmente semelhante ao da planta inteira, garantindo que nenhum componente principal foi removido no processo de extração. Este processo garante que as plantas terão um nível mínimo de potência todas as vezes, sem sacrificar nenhum componente. (Ref. 4638; Ref. 4704)
MANY HERBAL PRODUCTS TO CHOOSE FROM
The mainstream use of herbal medicines is becoming increasingly popular, and there are many herbal products to choose from. With so many choices, it is easy to get confused about which forms of herbs are right for you. One important decision is whether to use whole herbs or standardized herbal extracts. This can be tricky, because even the experts are split on this issue. Therefore, it is best to know the facts about the difference between the two so that you can make an informed decision.
WHOLE HERBS
A whole herb is just what it says: the whole herb, usually dried and encapsulated or processed and preserved in alcohol or another solvent. Whole herbs contain all of the constituents of the plant and have been used for hundreds of years by many cultures. In fact, modern medicine originated with the use of whole herbs. The medicinal properties of herbs have been learned through empirical observation and the information has been passed down through successive generations of healers. Although the effects of herbs have not always been formally and scientifically researched, whole herbs have a long track record validating their safety and efficacy.
The chemical makeup of an herb can vary slightly, however, depending on a variety of factors. First, the environment in which the plant has been grown has an effect on the constituents of the herb. The time of year it is harvested, the soil in which it is grown, and the weather all influence the overall quality of the final product. Second, methodology plays a role. For example, the age of the plant at harvest, the exact part of the plant being used, and processing techniques can all make a difference. Finally, each plant or population of plants has its own individual genetics, thus adding another source of end-product variation. (Ref. 4660; Ref. 4655)
STANDARDIZED HERBAL EXTRACT
A standardized herbal extract is an herb extract that has one or more components present in a specific, guaranteed amount, usually expressed as a percentage. The intention behind the standardization of herbs is to guarantee that the consumer is getting a product in which the chemistry is consistent from batch to batch. This practice has developed out of the drug model of herbal medicine, in which modern scientists have attempted to identify the components of a plant that have definite pharmacological activity in the body. Unfortunately, while scientists can isolate many constituents from an herb and discover how particular chemicals may act in the body, they inadvertently remove or overlook components that may contribute to the activity of the whole herb. Consequently, standardization may concentrate one constituent at the expense of other potentially important ones, while changing the natural balance of the herb’s components.
Standardization, therefore, is based on the idea that isolated compounds are responsible for the action of an herb. Almost no medicinal herbs, however, are known for just a single function. In fact, plants contain a complex blend of phytochemicals, and as naturally concentrated foods have the unique ability to address a multiplicity of problems simultaneously. The full medicinal value of herbs is most likely due to their internal complexity and to the interactions of the different components within the body rather than to one of its specific components. Furthermore, many of the constituents within an herb are as yet unknown, and internal chemical interactions within and among herbs are even more poorly understood.
A second form of standardization uses key components only as markers of identity while trying to maintain the same full spectrum of components as the whole herb. These standardized extracts are not necessarily more concentrated than the whole herbs, but they do maintain a minimum potency of these markers. The markers may or may not be active constituents of the plant, but a spectrum analysis of this kind of extract should be visually similar to that of the whole herb, assuring that no major component has been removed in the extraction process. This process guarantees that the herbs will have a minimum level of potency every time without sacrificing any components. (Ref. 4660; Ref. 4655)